sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A importância da Terapia

Terapia Emocional

A Terapia emocional é uma forma de ajudar as pessoas que estão em sofrimento e tumulto emocional e que em conseqüência disso as suas vidas não fluem normalmente. Seja o sofrimento emocional provocado por uma crise pontual, ou por um problema específico a longo prazo, ou mesmo causas desconhecidas. Quando surge uma infelicidade persistente, uma depressão, apatia ou dificuldades nos relacionamentos com os outros, é importante tentar perceber qual a origem dessa instabilidade que se reflete na vida da pessoa. A Terapia emocional ajuda cada pessoa a desenvolver a sua própria inteligência emocional tomando consciência de que a crença de que estar bem emocionalmente é a chave para uma vida feliz e saudável. Seu objectivo é ajudar as pessoas a uma integração positiva na sua totalidade de corpo, mente e espírito. Este tipo de terapia é acompanhada de um desenvolvimento pessoal, que ajuda a pessoa a equilibrar todas as áreas da sua vida para que esta crie um dinamismo e entusiasmo interior para conseguir deixar de ter como foco e dar um ênfase tão elevado a questões do passado que ganham uma relevância e importância excessiva para o que é considerado saudável.
Aprender a libertar a resistência à mudança é um dos passos fundamentais para fazer uma cura emocional.
A terapia emocional ajuda a resolver questões profundas como:
  • Raiva
  • Stress
  • Ansiedade
  • Auto-mutilação
  • Depressão
  • Perda
  • Baixa auto-estima
  • Problemas de relacionamentos
  • Problemas de saúde não resolvidos Fisicamente
  • Sentir-se confuso, infeliz ou apenas emocional o tempo todo
Muitas vezes não nos apercebemos como estas questões emocionais podem impedir um livre fluir da vida, o fato de sermos pessoas instáveis, ressentidas, rancorosas, infelizes pode interferir na influencia que causamos às pessoas que nos rodeiam e isso limitar a fluência de coisas, pessoas e acontecimentos positivos para a nossa vida.
Como a terapia emocional ajuda?
Na grande maioria das vezes, o maior problema é que a própria pessoa não sabe qual é o seu próprio problema e muito menos qual a sua origem outras vezes tem uma idéia de qual a origem da sua instabilidade, no entanto não sabem orientar-se para a libertação das questões que trazem desequilíbrios emocionais e muitas vezes se refletem no físico. Acontece que muitas vezes podem sentir que estão a ser reprimidos e a repetir os mesmos erros do passado e a seguir padrões de comportamento que se tornam inúteis e desgastantes, no entanto não conseguem estabelecer metas e ter iniciativas de mudança. Há uma sede enorme de mudança,  na sua vida, mas não sabe como pode iniciar esse processo, nem o que é essencial e útil, nem o que é supérfluo e desnecessário.
A terapia emocional pode ser feita pela própria pessoa através de auto-observação ou com a ajuda de um terapeuta especializado. No entanto a terapia é um método que ajuda o paciente a fazer a auto-observação e o caminho de libertação continua a ser uma tarefa do paciente nenhum terapeuta pode fazer o trabalho pelo seu próprio paciente. O terapeuta muitas vezes, tem a missão de ajudar o paciente a apurar a “sua visão” e “consciência” sobre si mesmo, ajudando-o a responsabilizar-se por tudo o que acontece em sua própria vida. Ajudando o paciente a entender que “não escolhemos o nosso passado”, mas somos responsáveis pelo que fazemos com o nosso passado e com a vida que estamos a construir no presente.
Há muitos métodos para nos ajudar a fazer uma auto-observação e a conseguir tomar a consciência dos padrões negativos, desde os livros de auto-ajuda, a terapias de ajuda emocional.

Terapia Cognitivo-Comportamental

É muito eficaz para as pessoas cuja personalidade e experiências de vida são a causa principal da doença. A este tipo chamamos de depressão reativa (porque o individuo reage a acontecimentos perturbadores). Nestas circunstâncias, a pessoa pode ter uma menor capacidade para lidar eficazmente com situações problemáticas, como a morte de pessoas chegadas, o divorcio ou a separação, a perda do emprego ou problemas graves de saúde. O apoio psicológico é fundamental, que pode variar desde uma abordagem informal ou orientada para a solução dos problemas ou até às abordagens mais estruturadas de uma terapia cognitivo-comportamental, dependendo da personalidade e das problemáticas do individuo. É fundamental a escuta ativa e empática do psicólogo, onde o individuo pode conversar livremente, sem pressões e sem ser julgado. Muitas vezes, o fato de conversar com alguém de confiança, assuntos considerados muito perturbadores, pode ser suficiente para o alívio dos sintomas.

Segundo as recomendações da Associação Americana de Psiquiatria, uma combinação de terapia com medicamentos é mais eficaz do que apenas medicamentos. Esta associação ainda recomenda o tratamento de eleição para a depressão ligeira a moderada, a terapia cognitiva ou esta terapia em conjugação com medicamentos.
O Prognóstico é bom em relação à maior parte dos indivíduos, desde que tenham tratamentos e vigilância adequados.

terça-feira, 15 de julho de 2014

A Segunda vez...

Foi muito difícil para minha família. Principalmente, aceitar q eu "a gde fortaleza da casa","a baladeira ", simplesmente não sentia maus vontade de continuar a viver.
Após uma discussão com um namorado e um desespero profundo, resolvi q dormiria para sempre. Ms Deus me fez alertar à todos q eu amava naquela noite. Então, comecei a me despedir de algumas pessoas.
Minha mãe achou tudo muito estranho e antes mesmo de o remédio começar à fazer efeito, correu comigo para o pronto socorro.
Não é falta de amor pelos seus, ms falra de amor por si e pela vida.
Uma correria se instalou em minha casa, em minha família e enfim fui hospitalizada. Isso msm, foi o melhor ora mim naquele momento. Meu trabalho, q eu tanto adorava já não tinha sentido, minha sobrinha q eu tanto amava já não qria estar perto dela, tudo mudou naquele momento.
Aprendi que, clínicas psiquiátricas não são tão ruins assim, principalmente, se o intuito é lhe tirar daquela crise existencial.
Passei meu aniversário de 2013 com pessoas q mal me conheciam, ms aparentemente me desejavam o bem.
Eu aprendi muita coisa.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

A Doença anatomicamente falando.

A depressão é uma síndrome cujas reações no organismo são muito mais amplas do que as alterações de humor perceptíveis. Ela engloba desde a deficiência no nível de alguns neurotransmissores – serotonina, noradrenalina e dopamina – até alterações em níveis hormonais. Com menos “mensageiros”, a comunicação entre neurônios fica prejudicada e também a regulação das funções desses neurônios. A partir daí, o corpo – e a mente – começam a padecer. A deficiência de neurotransmissores traz ainda a diminuição de substâncias protetoras dos neurônios, podendo causar inclusive morte de células cerebrais.
Os sintomas da depressão ocorrem devido a alterações no processamento de informações e disfunções na transmissão de sinais entre neurônios, em diferentes regiões do cérebro, segue alguns:

  • Fadiga Córtex pré-frontal
  • Núcleo estriado
  • Córtex pré-frontal
  • Hipotálamo
  • Tálamo
Devido ao quadro depressivo, o hipotálamo – região cerebral que, entre outras funções, coordena a produção de hormônios em diferentes glândulas – estimula a produção de cortisol (conhecido como hormônio do estresse) em excesso. Essa alteração ajuda a liberar fatores inflamatórios e a diminuir a capacidade imunológica do organismo. Por isso, os pacientes depressivos têm maiores chances de adoecer do que aqueles que não sofrem da doença.
A depressão pode tornar-se crônica por conta da disfunção do cortisol. Nestes casos, quanto mais tempo demora para o paciente receber o tratamento correto, menores são as chances de sucesso.


TRATAMENTO DA DEPRESSÃO - EVOLUÇÃO

Tricíclicos  - Primeira geração de antidepressivos, muito eficazes, atuam bloqueando o “transporte” dos três principais neurotransmissores relacionados à depressão: serotonina, noradrenalina e dopamina. Como causam muitos efeitos colaterais, a adesão ao tratamento fica prejudicada.
IMAO - inibidores da monoaminaoxidase. A monoaminaoxidase é uma enzima responsável por “desativar” a serotonina, a noradrenalina e dopamina. Assim, os medicamentos IMAOs agem diretamente nesta enzima, a fim de aumentar a disponibilidade dos três neurotransmissores que têm papel importante na depressão.
ISRS - inibidores seletivos de receptação de serotonina. Com mecanismo de ação focado no bloqueio da serotonina, esses medicamentos possuem menos eventos adversos do que os medicamentos anteriores a ele. Conhecida como segunda geração de antidepressivos, a classe é uma das mais utilizadas para a depressão, melhora a adesão do paciente ao tratamento, mas não possui a mesma eficácia dos tricíclicos.
IRSN ou Duais - inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina.  Conhecidos como terceira geração de antidepressivos, esses medicamentos atuam sobre os neurotransmissores serotonina e noradrenalina e aliam eficácia no controle da doença com menor interação medicamentosa e menos efeitos colaterais. 

domingo, 29 de junho de 2014

Noradrenalina e a Dopamina, o que representam na doença?


Noradrenalina
“Ela influencia o nosso humor, felicidade, prazer, entusiasmo, autoconfiança e o estado de alerta.”

A noradrenalina é o neurotransmissor libertado pelos nossos neurônios, que mais influencia o nosso humor, felicidade, prazer, entusiasmo, autoconfiança e o estado de alerta. Outro importante neurotransmissor é a serotonina, que também interfere com alguns sintomas emocionais como a agressividade e impulsividade, para além de influenciar o apetite, comportamento sexual e dor.
Quando estes dois neurotransmissores existem em quantidades normais, nas ligações dos neurônios, não é sentido qualquer tipo de sintoma de depressão, seja ele físico ou emocional. Porém, uma pessoa deprimida não tem a quantidade suficiente de noradrenalina e serotonina nas ligações entre os neurônios. 
O tratamento com antidepressivos, seguido de acordo com a prescrição do médico, aumenta a disponibilidade de noradrenalina e serotonina para que se obtenham níveis normais.
A noradrenalina é apenas um complemento e/ou coadjuvante com a serotonina.


Dopamina
“É sabido que a dopamina é importante nas vias da satisfação.”

sábado, 28 de junho de 2014

Serotonina o que representa na doença?


“Ela regula sono, humor, apetite e ainda ajuda a combater a enxaqueca”

Os neurotransmissores representam os mensageiros do cérebro. Eles são substâncias químicas que permitem que os neurônios passem sinais entre si e para outras células do corpo, o que os torna importantíssimos em nossas funções vitais. Há muitas funções e muitos neurotransmissores, mas um deles merece destaque: a serotonina
A serotonina é responsável pelo estado de vigília de nosso cérebro, ou seja, ela que nos deixa em alerta. Para que uma pessoa tenha um sono adequado, ela age de duas formas diferentes. A princípio, regula a primeira fase do sono, chamada de "sono lento". No entanto, explica a neurologista Dalva Lucia Rollemberg Poyares, da Unifesp, para que a fase mais profunda aconteça - o sono REM -, esse neurotransmissor deve estar inibido.
Depressão e outros distúrbios de humor 
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a depressão não significa, exatamente, a falta de serotonina em nosso organismo. A crença talvez tenha vindo da efetividade da ação de antidepressivos que aumentam a disponibilidade do neurotransmissor no cérebro. A neurologista Dalva Lucia Poyares explica que, na verdade, o que acontece em casos de depressão, ansiedade e outros distúrbios afetivos, é que a transmissão de serotonina não está tão efetiva quanto deveria.  
"Alguns antidepressivos atuam inibindo seletivamente a recaptação da serotonina, aumentando dessa forma a quantidade dela nos espaços entre os neurônios, facilitando a neurotransmissão. Isso faz com que a pessoa tenha o seu humor melhorado, diminuindo também a ansiedade e irritabilidade", pormenoriza o neurologista Roberto Godoy, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. "O remédio não vai fazer produzir serotonina, ele vai fazer com que ela não seja degradada. Ele funciona como inibidor da recaptação", completa a neurologista Rosa Hasan.
A serotonina é um dos neurotransmissores responsáveis pelo humor. Estando com transmissão inadequada, é natural que o indivíduo se sinta irritado, mal-humorado, ansioso, impaciente, irritadiço, propenso a chorar etc. Melhorando a qualidade da transmissão, logo existe o alívio deste quadro. O nível adequado de transmissão evita também casos de agressividade, já que o neurotransmissor está ligado ao controle de impulsos em nosso sistema límbico. 

sexta-feira, 27 de junho de 2014

E os sentimentos continuaram...

Um dia percebi que não queria mais nada. Nada mais valia a pena, nem a vida.
Me perguntava: “O que eu tinha?”, “Quem eu era?” “O que eu significava para mim mesma?” e a resposta era sempre a mesma: “Nada”
Um NADA bem grande e me sentia um monte de merda boiando na lagoa. De mãos e pés atados, sem nada poder fazer por ninguém, nem por mim mesma.
Porém o que mais me incomodava era a sensação de desespero terrível que não conseguia acalmar, abrandar.
Orava feito louca; não que eu não acreditasse, pois sempre acreditei que “Não existisse oração sem resposta!”, mas parecia piorar ao invés de melhorar aquele desespero...
Em uma das crises, minha mãe me disse (pq eu não me lembro), que eu estava agarrada as pernas, com a cabeça na parede e batendo a cabeça e dizendo “Não vou, não vou, não vou!”. Ela disse que não entendia nada, pois eu chorava muito e com tanto desespero.
Correram comigo para o psiquiatra, e enquanto eu esperava só fazia chorar, queria sair correndo, me sentindo sozinha e vazia. Não me importava nem um pouco se as pessoas estavam olhando ou não, o que falavam ou o que pensavam, eu queria minha cama, meu travesseiro, ficar sozinha e no meu escuro.
Sair com os amigos???? Tá louca??? De forma alguma. Só a minha cama, o meu mundo, o meu vazio.
Trabalhar estava sendo um grande fardo pra mim.
Existir estava sendo um grande desperdício.
Viver estava sendo o maior de todos os desesperos.

Alterações de humor e afetividade


Obviamente, o paciente deprimido manifesta o humor depressivo. Os reflexos mais típicos desse tipo de humor são os sintomas de angústia, tristeza, vazio, desesperança, desânimo, enfim, a sensação popularmente conhecida como "baixo astral".

Entretanto, para surpresa do público leigo, nem sempre a tristeza clássica está presente no Episódio Depressivo. Algumas vezes, de acordo com determinados traços de personalidade, o paciente pode não manifestar sentimento de tristeza e concentrar suas queixas em somatizações, em dores e outras queixas físicas, tais como cefaléia, dor de estômago, dor no peito, tonturas, etc.

Apesar disso, a atitude da pessoa com humor depressivo, mesmo sem as queixas de tristeza, pode ser percebido indiretamente por sua expressão facial, pelo olhar triste, fixo e sem brilho, pelos ombros caídos e por uma notável tendência ao choro e hipersensibilidade sentimental (Bleuler, 1985). Antigamente falava-se em Depressão Mascarada, para se referir a esses casos de depressão sem tristeza mas com muitos outros sintomas.

O humor de pacientes deprimidos pode ser irritável, por causa da tendência a sentir-se facilmente incomodado por tudo, mal-humorado, com baixo limiar de tolerância para frustração. Esse quadro de irritabilidade e explosividade no humor depressivo é uma das manifestações depressivas mais comuns em crianças e adolescentes.

Os deprimidos podem perder a capacidade de sentir prazer, o que os leva ao abandono de atividades anteriormente prazerosas e ao desinteresse por amigos e familiares. Em casos mais graves pode haver incapacidade de experimentar qualquer tipo de emoção, dando a impressão que nada mais interessa ou vale a pena. Nas alterações da afetividade chamei esse estado de “egoísmo afetivo”, colocado entre aspas para sugerir o aspecto involuntário desse egoísmo.

Fonte: PsiqWeb

terça-feira, 24 de junho de 2014

A depressão é uma doença. Sim!!!!!


Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.

Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são conseqüência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.

São sintomas de depressão:
·         Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia;
·         Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas;
·         Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis;
·         Desinteresse e falta de motivação e apatia;
·         Falta de vontade e indecisão;
·         Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio;
·         Pessimismo, idéias freqüentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte;
·         A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio;
·          Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo;
·         Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
·         Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido;
·         Perda ou aumento do apetite e do peso;
·         Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos freqüentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo);
·         Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarréia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.

O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.

Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.

A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.

Fonte: Minha Vida



quinta-feira, 3 de abril de 2014

A primeira vez....

   Bom, apesar de saber que estou expondo por demais minha vida, acho que as pessoas precisam saber como é esse sentimento que nos leva à fazer loucuras.
Aquele foi um dia normal de trabalho, apesar de eu não estar normal. Durante o horário de trabalho por diversas vezes, me escondi para enxugar as lágrimas que escorriam sem eu querer. Não havia motivo de estar triste, eu apenas estava. A única que estava percebendo meu estado frágil e triste era a Patrícia, minha companheira de trabalho. A única que percebeu minha desmotivação, meu descontentamento, não com o trabalho mas com a vida.
Cheguei em casa normalmente como em todos os dias, fiz as coisas de sempre a não ser, dar tanta atenção à minha Coisinha, minha sobrinha. Se não fosse ela, por ela...
Me deitei e não queria conversar com ninguém, só queria ficar no escuro, pq dentro de mim existia uma vazio, um buraco, uma escuridão, uma tristeza que eu nunca havia sentido antes. Mesmo quando minha sobrinha entrou no quarto pra falar algo sobre a escola, pra mim teve importância.
Nunca gostei de chorar na frente de ninguém, nunca gostei de mostrar esse meu lado frágil, talvez seja por isso que muita gente se assustou com meu ato. 
Naquele dia tudo o que eu queria era sumir, desaparecer, acabar com  aquela sensação de desespero sem motivo, frustração, todos os sentimentos ruins reunidos na mesma hora. 
Minha pequena sobrinha me perguntou pq eu estava à chorar, mas eu não sabia o que dizer então, apenas a puxei pra perto de mim e fiquei abraçadinha, de conchinha, pra ver se passava aquele turbilhão de sentimentos.
Me sentia tão sozinha e não estava acostumada à isso, pois sempre tive um homem, um companheiro, um cúmplice, que era capaz de me fazer sorrir mesmo chorando. 
De repente, minha coisinha deitou-se em sua cama para dormir, pois no dia seguinte às 6 da manhã deveria levantar para a escola.
Então, continuei no escuro, chorando, me sentindo um lixo... Ela logo pegou no sono e eu não fiz barulho para não perturbar o sono da criança que era a única que iluminava minha vida, mas naquele dia não estava sendo assim... Acho que eu estava mesmo muito voltada pra dentro de mim e não estava enxergando minha princesa.
Senti que tinha que fazer algo pra acabar com aquilo, acabar com o que eu estava sentindo. Levantei da cama de repente e já tinha na mente o que deveria ser feito. Peguei meu barbeador, abri, tirei a lâmina e comecei a cortar o meu pulso.... Só que quando começou a arder eu olhei pra única pessoa que me fazia feliz, minha coisinha de Jesus. Foi quando eu parei e corri para o banheiro. Para lavar o que ainda não estava escorrendo.
Logo minha mãe percebeu que havia algo de errado e foi atrás de mim, eu falei que não era nada, mas MÃE tem um sexto sentido mais apurado do que qualquer mulher. Chamou minha cunhada, revirou o quarto e acho a lâmina. Me perguntando pra quê era aquilo, pq eu estava com uma lâmina de barbear embaixo do travesseiro. Logo, o desespero se instalou nela e ela ligou pra minha melhor amiga, que veio correndo... 
Levei um sermão daqueles, mas vi a preocupação no rosto de todos os que me rodeavam e me arrependi. Não me arrependi de ter feito, mas de ter chamado tanta atenção. Na minha cabeça eu já estava pensando num modo de não chamar atenção de ninguém e de não dar a oportunidade de me salvarem.
Esse sentimento de desespero, de tristeza, de vazio, que é diagnosticado como DEPRESSÃO, mas pra muitas pessoa é apenas frescura, falta do que fazer, falta de Deus no coração, falta de ocupação na cabeça ou até mesmo falta de um amor, namorado ou coisa parecida. Podem achar absurdo, mas escutei isso de pessoas que achei que iriam me ajudar, me apoiar, pessoas do meu próprio sangue....
Meu único apoio, colo, chamem do que quiser, foram 3 amigas e minha mãe.
Nesse dia ela não dormiu, com medo de eu fazer alguma coisa enquanto ela poderia estar dormindo. No dia seguinte, minha amiga estava aqui pra me buscar e me levar à um psiquiatra, o qual eu já havia passado e estava tomando os medicamentos. Fiquei afastada por 15 dias e não sabia que não deveria voltar a trabalhar, voltei normalmente à labuta, porém já não era mais a mesma....
Graças à Deus não ficou uma marca que dê pra perceber, como vocês podem ver. 

Mas a história não parou por ai... Foi apenas a primeira vez.

sábado, 8 de março de 2014

Um dia frio e triste.

Nem sei o que aconteceu comigo hj, nada fiz e nada quero fazer.
Ando pensando demais em alguém e isso me traz tristeza e sdd ao msm tempo. Pelo menos a dor de cabeça passou. Ontem, meu primeiro dia de academia; hj, braços e pernas doloridos. Ms sei que será assim por algum tempo. Espero não desistir antes de conseguir meu intuito,  chegar aos 60 kg e mantê-los.
Ms o dia foi tranquilo, calmo até demais.
Ando procurando a força interna que sei que está aqui dentro de mim, como todos dizem,  ms ainda não vi a luz ou a fechadura, ou a porta que me falaram.
Às vezes acho mesmo que estou louca e que tudo não passa de um lindo sonho,  pq a realidade é bem pior.
Queria ver borboletas azuis e passarinhos voando como antes...

sexta-feira, 7 de março de 2014

A importância da família

 De acordo com OMS (Organização Mundial de Saúde), até 2020 a depressão será a principal doença mais incapacitante em todo o mundo e a segunda causa de mortes mundiais por doença, após doenças coronárias. Os dados são muito preocupantes e refletem o alcance desta doença. Quem sofre com esta condição sabe o quanto é doloroso e incapacitante, mas o sofrimento não é exclusivo de quem tem depressão, é também dos familiares e das pessoas mais próximas, que sofrem por ver um ente querido doente e muitas vezes também sofrem por não saber como lidar com a doença. Mas qual é o papel da família? O que fazer para ajudar alguém com depressão?

 A família é fundamental, é nela que o paciente vai encontrar apoio e conforto, reuni algumas dicas para familiares de pessoas com depressão. 


 Vamos a elas:

1. A atitude mais importante é assegurar que a pessoa com depressão esteja em tratamento com um médico psiquiatra da confiança da família e do paciente. Procure ajuda, não espere a doença piorar.
2. Paciência é fundamental, muitas vezes a convivência com pessoa deprimida fica muito difícil, é preciso ser paciente.
3. Entenda que depressão é uma doença, a pessoa não está neste estado porque escolheu estar assim. Por isso o tratamento com médico psiquiatra é tão importante.
4. Saiba ouvir, por mais cansativo que seja, é importante dar atenção à pessoa deprimida, mostre a ela que você entende que ela passa por um momento difícil e destaque a importância de cumprir o tratamento conforme as orientações médicas.
5. Respeite. É importante saber respeitar o momento do paciente, claro que você pode incentivar a pessoa a fazer alguma atividade, mas caso ela recuse, respeite este momento. O que parece muito simples para uma pessoa saudável pode ser insuportável para quem está deprimido.
6. Acompanhe o tratamento, esteja sempre em contato com o médico, avise-o se perceber mudanças bruscas. Verifique se a pessoa está seguindo o tratamento.
7. Informe-se sobre a doença, leia bastante: sobre os tratamentos, livros, depoimentos de quem já passou por esta situação.
8. Em momentos muito difíceis, em que você está esgotado e não sabe mais o que falar, ofereça seu carinho, um abraço pode ajudar.
9. Não esqueça de você. Cuide-se, tenha um tempo só para você e faça isso sem culpa.


Fonte: IPAN

quinta-feira, 6 de março de 2014

Um dia de cada vez....

Bom dia.
Tive um carnaval razoavelmente movimentado,  andei mto na praia e na beira da água (como eu adoro), conversei quase o dia inteiro (como antigamente), dei risadas, durmi pouco, recebi visita. Foram 3 dias diferente e especiais. Senti a calmaria aqui dentro de mim.
Porém tenho que  viver um dia após o outro e de cada vez, ontem me senti tão sem forças que durmi praticamente o dia inteiro. E hj, não quero sair da cama.
Sinto um vazio, sinto vontade de chorar mto. Mta dor de cabeça. Totalmente desmotivada. Peço à Deus que isso melhore em poucos minutos, pois queria começar a academia hj.
Sozinha, vazia, triste. Por enquanto assim está sendo o meu dia, ms sei que vai melhorar ( ou piorar).
Não quero pensar negativamente,  hj é dia de terapia e estou com sdds da minha psicóloga, me deixa à vontade e acho mesmo q me identifiquei com ela.
São 11:45, estou sem fome, com dor de cabeça e sem vontade de sair da cama ou desse quarto escuro, mas vou tentar pq sei q muito depende de mim.
Pq tudo principia na própria pessoa.

domingo, 2 de março de 2014

Cada dia um novo descobrir

Apesar de acordar trd, bom dia pra todos que andam me seguindo.
Tive uma noite bem agradável,  diferente das noites antigas. Minha animação não parece a mesma, realmente tá tudo muito diferente, até o sentir felicidade está mais down, mais calmo. Será que é o efeito do calmante?  Kkkkkkkkk... Não!  Sou eu que andei mudando mesmo.
Estou eu aqui deitada em minha cama tentando escolher entre dormir ou ir até a casa de uma amiga. O sono é gde e se eu deixar, com ou sem calmante, passo o dia inteiro na cama e dormindo.
Tenho e tento me esforçar bastante pra não me deixar a abater pela preguiça e desânimo,  tenho orado muito e agradecido pelos dias, pelo amor de minha família e amigos,  pela proteção me enviada.
Parei um pouco de escrever,  ainda agora, pra assistir a matéria no Esporte Espetacular que falou sobre a depressão. Achei mto interessante a exposição de alguns famosos e os relatos.
Tento lutar a cada dia contra esse vazio,  frustração e desânimo;  tem dias que consigo vencer (a maioria dos dias), tem dias que não.
Mas a vida é assim mesmo e nada melhor do que um dia após o outro.
Agora vou levantar.
Tenham todos um bom domingo.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Como a família pode ajudar um ente querido em depressão?


A  tristeza de não entender o triste



Muitos estudos e textos são produzidos a respeito do sofrimento que um quadro depressivo causa aos pacientes, mas é raro encontrar informações sobre como aliviar a dor de familiares e outras pessoas que acompanham este processo.
Nos atendimentos que realizei percebi muitos  dos sintomas que a familia apresenta frente a quadros de depressão severa de um ente querido. É realmente difícil, para uma pessoa que nunca teve depressão, entender aquela tristeza profunda que aparentemente não tem razão para existir. Neste caso, a sensação de incapacidade toma conta do indivíduo e com ela, é claro, fragilidades cognitivas e pensamentos perturbadores são estimulados.
Não é raro, por exemplo, que o cuidador, em determinado momento, se culpe pela tristeza do outro. Afinal, ele faz parte da vida do paciente e, de várias formas, compartilhou momentos infelizes ao seu lado. Este sentimento gera muita tristeza e acaba por diminuir a força vital que ele teria para ajudar nesta fase tão complicada.
Outra fase, não menos sofrida, é a da irritabilidade. A pessoa acredita que aquilo pode ser “frescura” ou “preguiça” e que nada do que ela faça pode ajudar o doente a melhorar. Este pensamento desencadeia conflitos que são difíceis de amenizar.
Existem também outros sentimentos e eles se manifestam de maneira diferente em cada pessoa, mas os citados acima são os mais comuns e severos.
De qualquer maneira, o importante é que o cuidador entenda que a depressão é uma doença e a tristeza profunda e o desânimo são sintomas que não estão necessariamente relacionados com as pessoas à sua volta. Aceitar esse fato vai tornar o processo menos complicado.
Por isso é importante, quando possível, buscar apoio psicológico também para a família. Isso vai ajudar a todos a enfrentar o problema de maneira menos dolorosa e, consequentemente, refletir positivamente no tratamento do paciente que, além do apoio profissional, contará com o afeto de familiares e amigos esclarecidos sobre a situação.
Seguindo essas orientações,  o quadro depressivo pode ter melhora significativa e a vida retoma seu curso natura. Em muitos casos, com uma família mais fortalecida e feliz.

Psicoterapeuta Cognitiva


sábado, 22 de fevereiro de 2014

Sentindo....

É estranho ainda estar cada dia de um forma, com um humor. Um dia me sinto completamente sozinha, no outro me sinto bem mas não feliz.
Às vezes uma voz no telefone faz a gde diferença na hora de dormir, qdo não fico preocupada.
Fico me perguntando qdo vou voltar ao normal? A médica diz que em breve, ms esse "em breve" tá demorando demais. Já estou tomando a medicação há 4 meses e sinceramente,  se eu pudesse já estava normal.
É mto chato se sentir assim, carente o tempo todo, chorando, sem ânimo e às vezes eufórica, com raiva do mundo, com raiva de tudo.
Acho que vou comprar um cachorro.  Rsrsrsrs

Depressão

DEPRESSÃO
Sinônimos e nomes relacionados:
Transtorno depressivo, depressão maior, depressão unipolar, incluindo ainda tipos diferenciados de depressão, como depressão grave, depressão psicótica, depressão atípica, depressão endógena, melancolia, depressão sazonal.
O que é a depressão?
Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas, porém mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também freqüente.
Como se desenvolve a depressão?
Na depressão como doença (transtorno depressivo), nem sempre é possível haver clareza sobre quais acontecimentos da vida levaram a pessoa a ficar deprimida, diferentemente das reações depressivas normais e das reações de ajustamento depressivo, nas quais é possível localizar o evento desencadeador.
As causas de depressão são múltiplas, de maneira que somadas podem iniciar a doença. Deve-se a questões constitucionais da pessoa, com fatores genéticos e neuroquímicos (neurotransmissores cerebrais) somados a fatores ambientais, sociais e psicológicos, como: 
Estresse
Estilo de vida
Acontecimentos vitais, tais como crises e separações conjugais, morte na família, climatério, crise da meia-idade, entre outros.
Como se diagnostica a depressão?
Na depressão a intensidade do sofrimento é intensa, durando a maior parte do dia por pelo menos duas semanas, nem sempre sendo possível saber porque a pessoa está assim. O mais importante é saber como a pessoa sente-se, como ela continua organizando a sua vida (trabalho, cuidados domésticos, cuidados pessoais com higiene, alimentação, vestuário) e como ela está se relacionando com outras pessoas, a fim de se diagnosticar a doença e se iniciar um tratamento médico eficaz.
O que sente a pessoa deprimida?
Freqüentemente o indivíduo deprimido sente-se triste e desesperançado, desanimado, abatido ou " na fossa ", com " baixo-astral ". Muitas pessoas com depressão, contudo, negam a existência de tais sentimentos, que podem aparecer de outras maneiras, como por um sentimento de raiva persistente, ataques de ira ou tentativas constantes de culpar os outros, ou mesmo ainda com inúmeras dores pelo corpo, sem outras causas médicas que as justifiquem. Pode ocorrer também uma perda de interesse por atividades que antes eram capazes de dar prazer à pessoa, como atividades recreativas, passatempos, encontros sociais e prática de esportes. Tais eventos deixam de ser agradáveis. Geralmente o sono e a alimentação estão também alterados, podendo haver diminuição do apetite, ou mesmo o oposto, seu aumento, havendo perda ou ganho de peso. Em relação ao sono pode ocorrer insônia, com a pessoa tendo dificuldade para começar a dormir, ou acordando no meio da noite ou mesmo mais cedo que o seu habitual, não conseguindo voltar a dormir. São comuns ainda a sensação de diminuição de energia, cansaço e fadiga, injustificáveis por algum outro problema físico.
Como é o pensamento da pessoa deprimida?
Pensamentos que freqüentemente ocorrem com as pessoas deprimidas são os de se sentirem sem valor, culpando-se em demasia, sentindo-se fracassadas até por acontecimentos do passado. Muitas vezes questões comuns do dia-a-dia deixam os indivíduos com tais pensamentos. Muitas pessoas podem ter ainda dificuldade em pensar, sentindo-se com falhas para concentrar-se ou para tomar decisões antes corriqueiras, sentindo-se incapazes de tomá-las ou exagerando os efeitos "catastróficos" de suas possíveis decisões erradas.
Pensamentos de morte ou tentativas de suicídio
Freqüentemente a pessoa pode pensar muito em morte, em outras pessoas que já morreram, ou na sua própria morte. Muitas vezes há um desejo suicida, às vezes com tentativas de se matar, achando ser esta a " única saída " ou para " se livrar " do sofrimento, sentimentos estes provocados pela própria depressão, que fazem a pessoa culpar-se, sentir-se inútil ou um peso para os outros. Esse aspecto faz com que a depressão seja uma das principais causas de suicídio, principalmente em pessoas deprimidas que vivem solitariamente. É bom lembrar que a própria tendência a isolar-se é uma conseqüência da depressão, a qual gera um ciclo vicioso depressivo que resulta na perda da esperança em melhorar naquelas pessoas que não iniciam um tratamento médico adequado.
Sentimentos que afetam a vida diária e os relacionamentos pessoais
Freqüentemente a depressão pode afetar o dia-a-dia da pessoa. Muitas vezes é difícil iniciar o dia, pelo desânimo e pela tristeza ao acordar. Assim, cuidar das tarefas habituais pode tornar-se um peso: trabalhar, dedicar-se a uma outra pessoa, cuidar de filhos, entre outros afazeres podem tornar-se apenas obrigações penosas, ou mesmo impraticáveis, dependendo da gravidade dos sintomas. Dessa forma, o relacionamento com outras pessoas pode tornar-se prejudicado: dificuldades conjugais podem acentuar-se, inclusive com a diminuição do desejo sexual; desinteresse por amizades e por convívio social podem fazer o indivíduo tender a se isolar, até mesmo dificultando a busca de ajuda médica.
Como se trata a depressão?
A depressão é uma doença reversível, ou seja, há cura completa se tratada adequadamente. O tratamento médico sempre se faz necessário, sendo o tipo de tratamento relacionado ao perfil de cada paciente. Pode haver depressões leves, com poucos aspectos dos problemas mostrados anteriormente e com pouco prejuízo sobre as atividades da vida diária. Nesses casos, o acompanhamento médico é fundamental, mas o tratamento pode ser apenas psicoterápico.
Pode haver também casos de depressões bem mais graves, com maior prejuízo sobre o dia-a-dia do indivíduo, podendo ocorrer também sintomas psicóticos (como delírios e alucinações) e ideação ou tentativas de suicídio. Nessa situação, o tratamento medicamentoso se faz obrigatório, além do acompanhamento psicoterápico.
Os medicamentos utilizados são os antidepressivos, medicações que não causam “dependência”, são bem toleradas e seguras se prescritas e acompanhadas pelo médico. Em alguns casos faz-se necessário associar outras medicações, que podem variar de acordo com os sintomas apresentados (ansiolíticos, antipsicóticos).